terça-feira, 26 de agosto de 2014

Unidade 2 – A experiência americana: novos formatos, velhos conflitos

Apresentação da unidade

Esta segunda unidade é continuação direta da
anterior. O primeiro tema abordado é a construção
e o desenvolvimento de acordos multilaterais no
continente americano (assim, concluímos as leituras
sobre as articulações políticas na escala dos
continentes), dando especial ênfase ao Mercosul.
Na continuidade, a unidade explora outras formas
de articulação política que não têm como critério
básico para sua constituição a contiguidade
territorial (relações de vizinhança). Retomamos o
conceito de rede (não necessariamente de forma
explícita) para justificar uma mediação teórica sobre
o significado de região.
É importante chamar a atenção para o formato
político de apropriação do continente antártico. Diferentemente
do modelo básico que estrutura o fim
do colonialismo europeu, a gestão desse continente,
em nome da pesquisa científica e sob a égide da
ONU, é motivação suficiente para que se realcem
os novos formatos de política criados no século XX.
Por fim, e procurando retomar temas que foram
abordados com menos profundidade nos volumes
anteriores, há um item dedicado especialmente
à discussão do significado da guerra. Ao rastrear
motivações e a evolução de alguns dos conflitos
mais importantes, o tema da indústria armamentista
toma corpo e merece ser discutido com o máximo
de detalhes possível.
Na seção Pausa para pesquisa, apresentamos
um exemplo de conflito em escala local – a apropriação
de uma praça de São Paulo revela as dificuldades
de se construir regras de convivência
no cotidiano. Em Outros olhares, colocamos a
resenha, publicada em 2002, de um filme intitulado
Terra de ninguém. Ele conta a história de dois
soldados inimigos que se tornam prisioneiros de
uma condição inusitada: ambos caem no interior
de uma trincheira abandonada, vigiada pelos dois
lados em conflito. No comentário sobre o filme, o
autor da resenha faz, também, uma reflexão sobre
o cinema enquanto ato político.
No Preste atenção nos mapas, o mote é o metrô
de Londres e o mapa elaborado para seus usuários.
Tendo como foco a necessidade de construir
uma mensagem que fosse, de fato, compreendida
pelos usuários, o mapa dispensa informações irrelevantes.
Assim, similar ao desenho de circuitos
elétricos, foi criado um esquema que se tornou
modelo para a maior parte dos sistemas metroviários
em todo o mundo. Fica evidenciado que
a Cartografia, como mensagem de consumo de
massa, exige uma população alfabetizada naquela
linguagem para que a comunicação seja eficaz,
compreendida pelo público leitor.

Objetivos pedagógicos

Os objetivos gerais desta unidade continuam
os mesmos da unidade anterior.

Fornecer informações e posicionamentos,
aparentemente contraditórios, que
compõem a realidade

Sujeitos com interesses aparentemente díspares se juntam
para conquistar objetivos comuns. Sujeitos com interesses
aparentemente comuns guerreiam para controlar
as condições econômicas, políticas e culturais que definem
a realização da vida de cada um deles.

Possibilitar o exercício pleno da razão
que permeia a vida adulta

A apresentação de um problema já se faz na forma de
conceito; na sequência, apresenta-se um amplo conjunto
de variáveis cujo objetivo central é, na constituição da
dúvida sistemática, reconstruir os conceitos originalmente

apresentados.

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